Tem gente que se sente em casa em vários lugares. Eu me sinto em casa de um jeito bem simples: chinelo no pé, biquíni, muito sol, cheiro de protetor no corpo e um boné escrito Cearense na cabeça. É basicamente isso.

Prometi escrever mais por aqui, mas fim de ano e marketing não combinam com descanso ou tempo livre, rs. Então a dica de hoje é justamente aquilo que salva a minha cabeça sempre que consigo respirar um pouco: praia.
E, dessa vez, quero falar de uma que visitei recentemente e redescobri de um jeito muito meu: Canoa Quebrada. Já tinha ido outras vezes, claro, mas, dessa vez, eu fui só vivendo, sem roteiro, sem pressa, deixando o dia me levar.
É perto, rápido de chegar e dá até para fazer bate e volta. Eu começo com um mergulho em frente à Freedom, porque o mar ali é tão gostoso que parece abraçar a gente. Depois, peço uma água de coco gelada, abro o Kindle e fico ali, existindo, sem culpa nenhuma. EU AMO FAZER ISSO.

Quando a fome chega, eu vou para a Broadway e peço um PF. Se tiver bobó de camarão, melhor ainda, e sempre tem. Depois, volto para a pousada, tomo um banho demorado, passo um monte de hidratante no corpo e tiro o famoso cochilo pós-praia, que para mim é o melhor cochilo do mundo.

No fim da tarde, dou uma volta pela Broadway e dou uma passadinha na Casa Sol e Lua, que fica no comecinho da rua. Peço um café, sento um pouco e deixo o tempo passar enquanto vejo a vida acontecendo. À noite, eu me arrumo, coloco meu look preferido (qualquer lookinho com chinela) e volto para a Broadway para fechar o dia do jeito que eu gosto.

Se ainda tiver energia, dá para fazer passeio de buggy, ver o pôr do sol na Duna ou simplesmente ficar olhando o pessoal do kitesurf voando no mar.
No fim das contas, para eu me sentir em casa, eu não preciso de muito. Só preciso do mar, do vento e de um lugar que me devolva o meu próprio ritmo.

