Sabe aquela listinha de metas que a gente sempre faz para o ano que está chegando? Pois é, fiz a minha no finalzinho do ano passado, e uma dessas metas foi fazer yoga.
Sempre fui daquelas pessoas que nunca tiveram uma atividade física favorita e acreditei que não tinha jeito para nada. Mas pelo visto, eu estava enganada. E que bom!
Em janeiro, me matriculei em uma academia e só fui.
No início, me senti muito desajeitada, parecia que aquilo nem era pra mim. Afinal, é muito difícil me colocar no lugar de principiante. Mesmo assim, decidi persistir, principalmente porque me comprometi comigo mesma a praticar yoga ao longo do ano. Chova ou faça sol, lá estava eu, e ao longo do tempo, descobri por que continuava voltando.
No yoga, aprendi a abraçar minha condição de principiante , a aceitar as quedas e entender que isso faz parte do processo. Percebi que persistir, mesmo quando as coisas ficam difíceis, é essencial. Se eu quiser chegar a qualquer lugar, vou cair, levantar e refazer o mesmo caminho umas 15 vezes, se necessário.
A prática do yoga se tornou meu “abrigo” e virou um lembrete para desacelerar, encontrar força no movimento e respirar profundamente diante dos desafios da vida . É como se fosse uma conversa amiga que me ensina sobre amor próprio, autocompaixão e confiança em mim mesma.
Ah, e sabe o desapego? Eu aprendo muito sobre ele. Descobri que não é preciso ficar agarrada a nada, nem no tapetinho e muito menos na vida. Aprendi que deixar as coisas fluírem, sem forçar situações, traz uma leveza enormeeee. Como se eu estivesse liberando um monte de coisas que não fazem mais sentido carregar. No yoga, percebi que desapegar é abrir espaço para o novo, é como dar um respiro para a vida acontecer, sem ficar segurando o que não serve mais.
Com a prática constante, criei um ritmo com a respiração , me conectei com a minha mente e intuição de forma mais profunda. O yoga me deu a capacidade de respirar diante de qualquer obstáculo.
É muito doido parar e repetir essas coisas para mim mesma. Comecei o ano sendo uma pessoa e estou terminando sendo outra. E que bom que a gente muda 😉
Em 2023, descobri que o yoga não é uma atividade física. É um caminho para o autoconhecimento, amor próprio e equilíbrio. Entendendo que o yoga ultrapassa os limites do tapetinho e vai entrando em cada liga da minha vida e me guiando para uma versão mais sábia e plena de mim mesma.
Que em 2024, as minhas práticas permaneçam constantes e diárias e que eu me torne principiante em outras coisas , sem medo de cair e levantar com um sorriso.
